Nesta sexta-feira (24/10), as polícias Civil de Minas Gerais (PCMG) e Militar (PMMG) desencadearam em Lagoa Formosa, a operação Phobos, com foco em uma organização criminosa investigada por tráfico de drogas, extorsão e homicídio. Eles são suspeitos de executar a tiros a vítima Iury Vítor Luz de Lima, 23 anos. O crime aconteceu no mês de setembro no centro da cidade.

Durante a ação, os policiais cumpriram três mandados de prisão temporária e outros seis de busca, resultando na apreensão de drogas, celulares e anotações sobre o tráfico.
Os presos foram conduzidos à Delegacia Regional em Patos de Minas e, após a formalização dos procedimentos policiais, encaminhados ao sistema prisional.
ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA
Conforme apurado, o grupo atuava de forma estruturada, com divisão de tarefas voltadas ao tráfico de entorpecentes, à prática de extorsões e à execução de crimes violentos.
Entre os casos investigados está um homicídio, ocorrido em 20 de setembro deste ano, relacionado com disputas internas pela liderança do tráfico local e cobranças coercitivas de usuários e revendedores de drogas.
À época dos fatos, a vítima Iury Vítor Luz de Lima, foi assassinada com cerca de dez disparos de arma de fogo.
Levantamentos apontam que ela foi retirada à força de dentro de um imóvel, no bairro Bela Vista, por dois indivíduos armados. O homem ainda tentou fugir, mas foi alcançado e morto a tiros.
Por meio de investigações, a PCMG confirmou a vinculação do crime com o tráfico de drogas, resultando na identificação e responsabilização dos envolvidos, e na operação desencadeada hoje.
Phobos
O nome da operação, de origem grega, significa medo ou pavor. Na mitologia, Phobos, filho dos deuses Ares e Afrodite, era a personificação do medo.
Dessa forma, o nome foi escolhido para a operação a fim de representar o enfrentamento direto das ações criminosas que vinham causando temor à população de Lagoa Formosa.
A ação foi coordenada pela Delegacia de Polícia Civil no município, com apoio da Delegacia Regional em Patos de Minas e da Polícia Militar.
Por: Vanderlei Gontijo – Fonte: Polícia Civil de Minas Gerais











