Na madrugada deste sábado (14/01), um segurança de uma boate do Distrito da Guarda dos Ferreiros morreu, após ser atingido por um golpe de faca no pescoço, desferido por um frequentador do local.
De acordo com o boletim de ocorrência, a Polícia Militar foi acionada pelo pronto socorro da cidade de São Gotardo. A informação era de que havia dado entrada na unidade hospitalar, um homem com ferimento de faca no pescoço e já sem vida, sendo que a vítima teria sido morta quando trabalhava como segurança no local do fato.
Com isso, uma esquipe da PM foi até o estabelecimento e deparou com uma briga generalizada, sendo necessário o uso de disparo de munição de impacto controlado para conter a confusão.
Em contato com o proprietário da boate, ele contou que tinha ocorrido uma briga entre dois homens no interior da boate, por isso, foi necessário a interversão dos seguranças particulares para retirar os indivíduos do salão.
O homem também falou que, após alguns minutos, um dos indivíduos retornou para dentro da boate pela porta de saída e foi em direção à equipe de segurança. Ao se aproximar, o suspeito sacou uma faca e desferiu um golpe no pescoço de Luiz Claudio José Martins, de 30 anos.
Depois da agressão, o autor saiu correndo e fugiu, não sendo mais localizado. Ainda sobre a confusão, outro segurança confirmou que a pessoa que desferiu o golpe fatal em Luiz já havia brigado na boate e foi preciso retirá-lo três vezes de dentro do estabelecimento, mas na quarta vez ele entrou pela porta dos fundos e de posse de uma faca agrediu o colega.
Durante os levantamentos, a Polícia Militar conseguiu identificar o autor, como sendo um homem de 30 anos, natural da cidade de Igreja Nova, no estado de Alagoas. Outro detalhe é que o autor possui um mandado de prisão em aberto relacionado a um crime de tentativa de homicídio na cidade de Ibiá/MG.
O corpo do segurança Luiz Claudio José Martins, natural da cidade de Rio Paranaíba, foi encaminhado para o IML de Patos de Minas. A Polícia Militar segue fazendo rastreamentos para tentar localizar o autor do homicídio.
Por Toninho Cury
