Secretário de Saúde confirma que estado vai ampliar distribuição de vacinas contra a covid-19

A Secretaria Estadual de Saúde alterará a forma de distribuição de imunizantes da covid-19 e passará a entregar as vacinas aos municípios até três vezes por semana. A mudança na logística acontece após especialistas criticarem o sistema de entrega por parte do governo do estado.

Ainda conforme a Secretaria, também houve atraso por parte do Ministério da Saúde no repasse dos imunizantes, o que retardou um a entrega.

O secretário estadual de saúde, Fábio Bacheretti, detalhou a mudança na logística da distribuição e disse que a alteração garante mais segurança no armazenamento dos imunizantes.

“Houve uma demora de parte das vacinas do Governo Federal, que demoraram a ser enviados para os estados. Na semana passada, a gente teve que se adaptar a uma nova realidade. Então, a gente tinha cerca de duas remessas semanais. E, a partir da semana passada, nós criamos uma nova rotina. Houve um acúmulo de vacina de quarta com a de sexta-feira, que ficaram para segunda-feira, mas a partir de agora nos organizamos com a regional que nós temos que fazer todo um planejamento em relação à segurança da vacina”, esclareceu.

“No final de semana, em especial, são os dias que tem maior número de riscos de perdas de vacina. Ou é o refrigerador que estraga, ou no recebimento, onde a gente não tem um fluxo de vacinação constante. Então, o estado se organizou. Toda segunda, quarta e sexta-feira, iremos distribuir vacinas de acordo com entrega do governo federal”, acrescentou.

Para setembro, Baccheretti informou que a expectativa é de que Minas Gerais receba cerca de seis milhões de doses, com novos lotes da Janssen. O secretário também revelou que a vacinação para adolescentes de até 12 anos deve ser efetivada pelo governo federal.

“Mais ou menos seis milhões de doses. Provavelmente, a Janssen volta a ser entregue a partir de setembro, mas lembrando que a gente deve ter adolescentes que, por enquanto, apenas com a Pfizer podem ser vacinados”, explicou.

“Deve sair uma decisão do Governo Federal sob a aplicação da terceira dose. Há uma expectativa de, além da população do Brasil, ter ainda duzentas milhões de doses esse ano. Então, a gente deve terminar de vacinar até doze anos em setembro e depois já discutir o reforço”, finalizou.

Fonte: Rádio itatiaia

LEIA TAMBÉM