Mulher denuncia mau atendimento dado à mãe em Lagamar

Em Patos de Minas, a corajosa Terezinha, de 85 anos, e sua dedicada filha Wanderleia enfrentam os desafios impostos por uma saúde frágil e um sistema de saúde que nem sempre atende às suas necessidades. Após diversos AVCs, insuficiência cardíaca e enfisema pulmonar, a necessidade de um atendimento de saúde adequado torna-se uma luta diária para a família, destacando a importância do acesso e da qualidade dos serviços do SAMU e dos hospitais locais.

A história não é apenas sobre as adversidades, mas também sobre amor, resiliência e a busca incansável por justiça no cuidado à saúde.

A história de Terezinha e sua batalha pela saúde em Patos de Minas traz à luz as dificuldades enfrentadas por muitas famílias brasileiras no acesso a cuidados médicos de qualidade. Este relato não é apenas uma narrativa pessoal; é um espelho das lutas enfrentadas diariamente por milhares de pessoas em busca de um sistema de saúde que atenda às suas necessidades com dignidade e eficiência.

A importância de serviços de emergência, como o SAMU, e de hospitais bem equipados é inegável, mas a realidade muitas vezes revela um cenário de recursos insuficientes e de atendimento abaixo do esperado. A argumentação central gira em torno da necessidade de uma reforma no sistema de saúde que priorize o paciente, garantindo não apenas a acessibilidade mas também a qualidade do atendimento. A conclusão aponta para a urgência de políticas públicas que fortaleçam o sistema de saúde, investindo em infraestrutura, treinamento de profissionais e na melhoria dos serviços de emergência.

A narrativa de Terezinha e Wanderleia revela profundas reflexões sobre a realidade do sistema de saúde e a força da união familiar frente às adversidades. Em primeiro lugar, destaca-se a importância do acesso a cuidados médicos especializados e a resposta ágil de serviços de emergência, como o SAMU, que se mostram vitais em situações de risco à vida.

A experiência da família ilustra também os desafios encontrados no atendimento hospitalar, evidenciando problemas como a falta de infraestrutura adequada e a necessidade de um tratamento humanizado. Além disso, a história traz à tona a questão da solidariedade comunitária e a responsabilidade social, sublinhando como o apoio mútuo pode ser fundamental na superação de obstáculos.

Ressalta-se a urgência de uma reforma no sistema de saúde que contemple a melhoria contínua dos serviços, garantindo a todos os cidadãos o direito a um atendimento digno e eficiente.

Como a família lida com as condições de saúde de Terezinha?
A família enfrenta as condições de saúde de Terezinha com dedicação e persistência, recorrendo frequentemente ao SAMU para garantir que ela receba atendimento médico quando necessário.

Qual foi a experiência da família com o atendimento do SAMU e dos hospitais?
A família teve experiências mistas com o SAMU e os hospitais. Inicialmente, foram bem atendidos em Patos de Minas, mas enfrentaram dificuldades com a transferência para um hospital em Lagamar, onde o atendimento e as condições foram inadequados.

Quais são as preocupações da família em relação ao futuro atendimento de saúde?
A principal preocupação da família é que Terezinha continue a receber atendimento em situações de emergência, preferencialmente em Patos de Minas, onde acreditam que o atendimento é mais adequado às suas necessidades.

De acordo com o SAMU: “O fluxo de atendimento foi previamente acordado com a superintendência regional de saúde e municípios desde inicio da implantação do serviço de urgência e emergência. O Samu é responsável pela transferência dos pacientes, incluindo inicio da chamada e chegada na unidade hospitalar, e não pela qualidade do atendimento ofertado pela unidade hospitalar do município.

O Secretário Municipal de Saúde, Luiz Antônio Rodrigues, do município de Lagamar, disse: “Sobre o atendimento da paciente em questão, podemos afirmar que temos uma estrutura física antiga que veio passando por várias ampliações no decorrer dos anos, mas que manteve a cobertura, a parte do telhado é ainda antiga, grande parte ainda com telhas francesas que não conseguimos sequer telhas para reposição das que eventualmente tenham que ser trocadas. Nesse ponto, assumimos e reconhecemos o problema de que em algumas salas existe sim infiltração devido as goteiras e os volumes de chuvas que vem ocorrendo no município. Já identificamos o problema, solicitamos ao departamento de engenharia para auxiliar e nos dizer o que poderia ser feito, e pra resolver, é trocar toda a parte da cobertura, troca total do telhado da unidade de saúde. Já foi requisitado no mês passado, o processo de licitação já está em andamento, e acreditamos que no próximo mês já estaremos iniciando a obra. Com relação as demais questões, nós desconhecemos qualquer informação dessa natureza. Essa paciente esteve conosco durante aproximadamente 15 dias, chegou bastante debilitada, devido a idade e também algumas sequelas de um AVC que foi acometida, passou a ser tratada e monitorada, alimentou por sonda e que saiu da unidade comendo normalmente”.

Fonte: Patos Já

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