Minas investiga 37 casos de reinfecção por coronavírus

A Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG) investiga 37 casos de reinfecção de coronavírus no estado. No entanto, de acordo com a pasta, não há registro de segunda contaminação em uma mesma pessoa em território mineiro.

A SES-MG informou que já foram notificados 68 casos suspeitos de reinfecção desde o início da pandemia em Minas, sendo que dois já foram descartados e 29 foram considerados inconclusivos, por causa “da falta de dados que permitissem a investigação”. Em Belo Horizonte, de acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, são 12 diagnósticos suspeitos de segunda contaminação por COVID-19.

Desde o dia 7 de setembro de 2020, é considerado caso suspeito de reinfecção em Minas quando a pessoa apresenta novo quadro clínico em período acima de 90 dias do primeiro episódio confirmado após exames laboratoriais. Todos os casos positivos de coronavírus com novo quatro em período igual ou maior a três meses do primeiro diagnóstico devem ser testados e notificados ao estado.

Com isso, profissionais da saúde também deverão enviar as amostras positivas à Fundação Ezequiel Dias (Funed), onde será feito o sequenciamento genético para verificar a presença de mutações.

Primeiro caso de reinfecção no mundo

Segundo informações da SES-MG, o primeiro caso de reinfecção por coronavírus foi confirmado por pesquisadores chineses e se refere a um homem com o segundo caso diagnosticado quatro meses e meio após o primeiro.

O sequenciamento do genoma mostrou que as duas cepas do vírus são diferentes, o que comprova a reinfecção. Como no Brasil todas amostras coletadas para a testagem do coronavírus são guardadas pelos laboratórios, se houver suspeita de reinfecção é possível comparar os materiais. Isso possibilita que seja feita a investigação que verifica a presença de mutações do vírus.

No Brasil, o primeiro caso de reinfecção pelo coronavírus foi confirmado em 9 de dezembro. Uma paciente de 37 anos, que é médica, foi infectada duas vezes, sendo a primeira em junho e a segunda em outubro. Ela é do Rio Grande do Norte.

O que é o coronavírus
Coronavírus são uma grande família de vírus que causam infecções respiratórias. O novo agente do coronavírus (COVID-19) foi descoberto em dezembro de 2019, na China. A doença pode causar infecções com sintomas inicialmente semelhantes aos resfriados ou gripes leves, mas com risco de se agravarem, podendo resultar em morte.

Como a COVID-19 é transmitida?

A transmissão dos coronavírus costuma ocorrer pelo ar ou por contato pessoal com secreções contaminadas, como gotículas de saliva, espirro, tosse, catarro, contato pessoal próximo, como toque ou aperto de mão, contato com objetos ou superfícies contaminadas, seguido de contato com a boca, nariz ou olhos.

Como se prevenir?

A recomendação é evitar aglomerações, ficar longe de quem apresenta sintomas de infecção respiratória, lavar as mãos com frequência, tossir com o antebraço em frente à boca e frequentemente fazer o uso de água e sabão para lavar as mãos ou álcool em gel após ter contato com superfícies e pessoas. Em casa, tome cuidados extras contra a COVID-19.

Quais os sintomas do coronavírus?
Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:

Febre
Tosse
Falta de ar e dificuldade para respirar
Problemas gástricos
Diarreia

Em casos graves, as vítimas apresentam

Pneumonia
Síndrome respiratória aguda severa
Insuficiência renal

Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus.

Mitos e verdades sobre o vírus

Nas redes sociais, a propagação da COVID-19 espalhou também boatos sobre como o vírus Sars-CoV-2 é transmitido. E outras dúvidas foram surgindo: O álcool em gel é capaz de matar o vírus? O coronavírus é letal em um nível preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar várias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS não teria condições de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um médico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronavírus.

Fonte:Uai.com.br

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