A mãe de uma bebezinha de apenas 8 dias em Patos de Minas está desesperada. A filha nasceu com uma má formação no coração e precisa ser transferida urgente para Belo Horizonte. Ela já está internada há 5 dias na UTI do Hospital Regional, mas nada de uma vaga sair para fazer o tratamento. “Ela está sobrevivendo à base de medicação. O caso é de vida ou morte”.
Nossa reportagem conversou com a babá, Bruna Stefanne Silva dos Santos, mãe da bebezinha, em frente ao Hospital Regional, na tarde desta terça-feira (19). Ela explicou que a filha nasceu de cesariana no dia 12 de abril na Santa Casa de Misericórdia. Com uma má formação no coração, ela foi transferida para a UTI do Hospital Regional no dia 14.
A partir daí, recebeu a notícia de que o caso era muito grave e que a criança precisaria de fazer um exame especial e depois ser transferida para Belo Horizonte. “O exame pode ser feito aqui em Patos de Minas, mas o tratamento tem que ser em BH. Ela precisa ser transferida de helicóptero, porque não tem como levar os aparelhos”, disse.
Segundo Bruna, a filha está respirando com base em medicação. “Se retirar a medicação, ela morre. O caso é de vida ou morte. Eu estou clamando por ajuda. É uma mãe que está falando aqui”, suplicou. A jovem informou que a criança está cadastrada no SUS Fácil, mas a vaga não sair e, a criança não pode esperar mais.
Para piorar, Bruna disse que existe médico do Hospital Regional que faz o exame, porém ele não está disponível todo o dia e, mesmo após o exame, isso não lhe garante uma transferência para a BH. “Não estou suportando mais isso. Mesmo de resguardo, estou enfrentando toda a essa situação”, disse indignada e criticando o atendimento que vem recebendo na cidade.
Nossa reportagem entrou em contato com a Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais-FHEMIG- e recebeu o seguinte posicionamento: “O Hospital Regional Antônio Dias (HRAD) é prestador de serviços de saúde, sendo referência para a Macrorregião Noroeste, que corresponde a 33 municípios, atendendo a uma população de mais de 700 mil habitantes. Além de pacientes regulados, a unidade também recebe demandas de urgência e emergência, encaminhadas via SAMU e CBMMG. Ressaltamos que a busca, regulação e disponibilização de vagas, de acordo com a disponibilidade dos serviços prestados, cabe à Central de Regulação de Leitos.”
Fonte: Patos Hoje