Um homem de 27 anos foi morto com pelo menos cinco tiros na cidade de Carmo do Paranaíba. O crime aconteceu na noite desta terça-feira (18/2) na Rua Madre Paulina, no bairro Santa Cruz, por volta das 21h50. Um rapaz de 18 anos, suspeito de ter efetuado os disparos, e a companheira dele, também de 18 anos, foram presos dentro de um automóvel de aplicativo quando fugiam para a cidade de São Gotardo.
De acordo com informações da Polícia Militar, ligações anônimas informaram que uma pessoa tinha sido alvejada por disparos de arma de fogo e estava caída ao solo. No local, os policiais encontraram a vítima Jardel de Souza Silva, 27 anos, com hemorragia pela face, globos oculares, região nasal, ouvidos, mão direita e braço esquerdo, em decorrência de ferimentos feitos por arma de fogo.
Uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) compareceu ao local, mas Jardel não resistiu aos ferimentos e morreu quando estava sendo levado para Unidade de Pronto Atendimento (UPA). Ele foi atingido por um disparo no polegar da mão direita, dois no braço esquerdo e dois disparos na cabeça.
Enquanto a vítima recebia socorro médico, compareceu ao local uma mulher que afirmou, aos prontos, ser amásia de Jardel. Ela contou que o homem estava sendo ameaçado de morte por um vizinho desde o dia 12 de fevereiro quando foi liberado da prisão. Ela relatou que, o suspeito e a companheira dele tinham “jurado” de morte o “marido” dela, em decorrência de um dano incêndio criminoso causado a um veículo da família do autor no final do ano de 2024.
Em seguida, os militares receberam informações de que os suspeitos estariam fugindo em direção a estrada que dá acesso à cidade de Serra do Salitre, mas, logo após, os policiais receberam outro posicionamento de um carro de aplicativo que seguia em direção à BR-354 com o casal. Foi realizado um cerco/bloqueio com guarnições de Carmo do Paranaíba e cidades vizinhas, sendo o veículo interceptado e os acusados presos em flagrante, após o rapaz de 18 anos confessar o homicídio.
Ele contou que estava em atrito com a vítima por causa de danos causados ao veículo de um “tio”, mas Jardel negava em ressarcir o prejuízo. Inicialmente ele disse que tinha pegado a arma do crime, um revólver calibre 38, emprestada com um amigo, contudo, o perito encontrou no local do assassinato cápsulas de pistola 380. O suspeito apresentou versões diferente sobre o local onde estaria a arma, que não foi localizada.
Diante dos fatos, o casal foi levado para a Delegacia de Polícia Civil de Patos de Minas. Já o corpo de Jardel de Souza Silva foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML).
Um perito da Polícia Civil esteve no local e realizou os trabalhos técnicos que irão ajudar nas apurações dos fatos.
Por Vanderlei Gontijo
