Especialistas alertam para possível aumento de casos de doenças transmitidas pelo mosquito aedes aegypti em Minas nos próximos meses

Com a chegada do tempo chuvoso, autoridades de saúde de Minas Gerais ligam o sinal de alerta para o aumento de casos das doenças transmitidas pelo mosquito aedes aegypti: a dengue, a zika e a chikungunya, que podem causar várias complicações na saúde do ser humano, levando inclusive a morte.

De acordo com boletim divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG), Minas já registrou pouco mais de 22 mil casos de dengue neste ano, com cinco mortes confirmadas pela doença. Mesmo com números não alarmantes, o ciclo de aumento de casos dessas doenças tem girado em torno de três em três anos, sendo ano de 2022 o próximo nestes aumento que não possuem comprovação científica. 

A coordenadora estadual de Vigilância das Arboviroses da Secretaria de Estado da Saúde, Daniele Capistrano, afirma que essas doenças estão controladas no Estado até o momento. “Podemos dizer que os dados sobre os números de notificação de casos para essas doenças até então estão favoráveis, nós não tivemos aumento no número de casos, aumento expressivo em relação a essas doenças, o que não quer dizer que a gente vai continuar nessa zona de conforto, então a gente precisa estar atento ao que vai vir aí pela frente, principalmente agora com a mudança do clima.”

Daniele diz que a expectativa é que no próximo ano ocorra aumento de caso em Minas, por isso é preciso ficar ainda mais em alerta. “A dengue, a zika e chikungunya são doenças transmitidas pelo mosquito aedes aegypti, no verão, com clima quente e úmido, o aedes se reproduz mais rápido e em maior quantidade, e a gente sabe que a circulação do vírus em Minas Gerais e o aumento desse vetor transmissor da doença faz com que a gente fique realmente em alerta, principalmente agora a partir de novembro, a gente já começa a esperar um aumento no número de casos. Com a pandemia do covid-19 alguns municípios tiveram as atividades de visita do agente de combate a endemias prejudicadas ou até mesmo interrompidas, então aos poucos o trabalho está sendo retomado e a gente espera que volte à normalidade.”

Fonte: ITATIAIA

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