A Comissão Disciplinar da Copa AMAPAR SICREDI 2023 declarou a Seleção Pinheirense de Futebol campeã do campeonato sobre o time do Carajás Fluminense, de Patrocínio. Após analisar os relatos da súmula do jogo, a comissão concluiu que o time do Alto Paranaíba/Triangulo Mineiro e seu presidente violaram várias regras do regulamento da competição. A Seleção Pinheirense também sofreu sanções e será obrigada a realizar dois jogos em casas com portas fechadas.
De acordo com Geovan Mundim, o árbitro da partida, a confusão começou depois de um tumulto entre jogadores de ambas as equipes. Com cerca de 15 minutos restantes no segundo tempo, um confronto físico resultou na expulsão de vários jogadores, e a equipe do Carajás Fluminense optou por deixar o campo em protesto contra as decisões que consideraram arbitrárias.
A decisão tomada pela equipe do Carajás Fluminense foi sem precedentes, mas a Federação de Futebol da Amapar manteve a decisão do árbitro, declarando a Seleção Pinheirense vencedora de acordo com as regras estabelecidas.
A Federação também anunciou sanções severas para a equipe do Carajás Fluminense. O presidente da equipe, Cláudio Menezes, foi suspenso por dois anos de qualquer envolvimento com o futebol. Durante esse período, ele estará excluído de todas as atividades relacionadas ao futebol, incluindo a gestão do clube. Após os dois anos, o seu retorno às atividades do futebol estará sujeito à revisão e aprovação da federação.
No desfecho da tumultuada final da Copa AMAPAR SICREDI 2023, a Federação de Futebol do Amapar anunciou que a seleção pinheirense enfrentará sanções devido ao seu papel na confusão. De acordo com a decisão da federação, a equipe de João Pinheiro será obrigada a jogar suas duas próximas partidas em casa com portões fechados, sem a presença do público.
Em resposta aos eventos, a organização da Copa Amapar Sicredi 2023 emitiu uma declaração esclarecendo as definições de arbitragem durante a temporada. A organização reforçou que, apesar dos recentes eventos, a competição continuará a ser uma das maiores competições de futebol amador em várias regiões de Minas Gerais, e agora também com um representante do estado de Goiás.
Na esteira da recente polêmica envolvendo a final da Copa Amapar Sicredi 2023, o organizador do torneio, Antônio César de Faria, esclarece a escolha da arbitragem durante a competição. Segundo ele, a seleção da arbitragem é regional, reduzindo custos de transporte e seguindo um procedimento aceito por todas as equipes.
Embora críticas à arbitragem sejam comuns, ele destaca que reclamações foram consistentes, independentemente da cidade dos árbitros. As equipes têm o direito de solicitar árbitros específicos, como Carajás Fluminense fez, solicitando árbitros de Patos de Minas. No entanto, a política da competição é manter a arbitragem regional.
A situação esquentou durante a final quando a equipe do Carajás Fluminense abandonou o jogo por não aceitar a arbitragem selecionada. Antônio César lamenta a decisão, principalmente porque todos os preparativos para a final foram desconsiderados.
Apesar das tentativas de desacreditar a legitimidade da competição, o organizador garante que a Copa Amapar continuará. ‘A competição irá prosseguir, independentemente do nome ou do patrocínio master’, afirma Antônio César, reforçando a reputação e a importância do torneio para o futebol amador de Minas Gerais e do Estado de Goiás. Ele promete fornecer mais esclarecimentos sobre a situação em tempo oportuno.
Com o título confirmado, a Seleção Pinheirense se tornou bicampeã da Copa AMAPAR.
Por JP Agora/Foto: Maílson