Carmo do Parnaíba: Indivíduos que usavam drogas em dependência de escola brigam e homem fica gravemente ferido

Um homem que fazia uso de drogas nas dependências de uma escola, na cidade de Carmo do Paranaíba, ficou gravemente ferido, após ser agredido por outros indivíduos que estavam com ele no local. O fato ocorreu durante a madrugada desta segunda-feira (26/08), mas a vítima só foi localizada no início da manhã, quando pessoas que faziam caminhadas pela “Lagoa do Fausto” acionaram a Polícia Militar, relatando que havia um homem gravemente ferido na Praça São Francisco.

De acordo com o boletim de ocorrência, uma viatura da PM se deslocou até o lugar, sendo encontrada a vítima Carlos Alberto Gomes dos Anjos, 23 anos, que estava próxima à represa. O rapaz se encontrava com cortes profundo na cabeça e em um dos pulsos, além de várias outras lesões e hematomas pelo corpo. Ele foi socorrido consciente ate a UPA de Carmo do Paranaíba, onde foi atendido pelos médicos de plantão.

Após ser avaliado, ficou constatado que o homem teve também, fratura no crânio. Na UPA foi realizada sutura nas lesões, mas devido à gravidade dos ferimentos na cabeça, ele foi encaminhado para hospital regional em Patos de Minas. Em conversa com os militares, Carlos Alberto relatou que estava fazendo uso de drogas nas dependências da Escola Estadual Leôncio Ferreira de Melo, juntamente com alguns indivíduos que ele havia conhecido no local, mas em determinado momento houve uma discussão com um dos usuários.

Naquele instante, segundo a vítima, todos os demais indivíduos que estavam no lugar começaram a agredi-lo. Carlos contou que aproveitou de um descuido dos autores e evadiu correndo, pulando o muro da escola e fugindo para a mata, onde permaneceu até o momento que foi localizado e socorrido.

Durante a manhã, quando a ocorrência estava em andamento, a PM foi novamente acionada pela direção da escola, onde foi repassado aos militares que ao entrarem no educandário, funcionários e professores encontraram um dos corredores do imóvel com enormes “poças de sangue”. Diante dos fatos, o local foi isolado. Com isso, os alunos da escola, que estudam nas salas que tem acesso pelo corredor foram levados para o pátio.

A perícia técnica da Polícia Civil foi acionada, mas não compareceu ao local. A justificativa seria que a viatura da PC usada nas perícias se encontrava sem combustível, não sendo possível o deslocamento. A Polícia Militar realizou rastreamentos, mas nenhum suspeito do crime foi localizado.

Matéria: Vanderlei Gontijo – Fotos: Júlio César

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