Grávida de 7 meses é esfaqueada em briga de bar, em João Pinheiro

Uma mulher grávida de 29 anos foi socorrida para a UPA após ser atacada com uma faca em um bar na cidade de João Pinheiro na noite deste sábado, 04 de novembro. Ela, que está no sétimo mês de gestação, foi atingida por quatro golpes durante uma briga que aconteceu no estabelecimento conhecido como Bar da Gelega, localizado na Rua Astolfo Moreira no Bairro Papagaio.

De acordo com informações levantadas, o conflito teve origem no início ainda na tarde, por volta das 14h, no Bar do Toim Rosa, situado na Rua Jovino Silveira. Uma discussão que evoluiu para agressão física envolvendo duas mulheres resultou na condução das envolvidas à delegacia. Mais tarde, já no Bar da Galega, a situação se agravou quando a mesma mulher que havia sido parte da confusão anterior, acompanhada por uma amiga, se envolveu em uma nova discussão.

A briga rapidamente escalou e uma das envolvidas, identificada como Juliana Cyntia, armou-se com uma faca e avançou contra a vítima grávida, atingindo-a no ombro e no braço. Em uma atitude de defesa desesperada, a gestante conseguiu proteger o abdômen, evitando ferimentos mais graves a ela e ao bebê.

Testemunhas relataram cenas chocantes, afirmando que, após o ataque, a agressora se afastou com demonstrações de alegria, enquanto a vítima estava parada sangrando. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi chamado e prontamente socorreu a mulher grávida, encaminhando-a para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) onde recebeu os cuidados médicos necessários. Segundo o SAMU a grávida apresentava ferimentos na região supra escapular profunda e no membro superior direito, corte com cerca de 2 centímetros de profundidade.

A Polícia Militar registrou a ocorrência e iniciou as buscas pela responsável pelos golpes de faca. Autoridades reforçam a importância de denúncias por parte da população, utilizando os números de emergência 190 ou 181, para colaborar com a identificação e captura dos responsáveis por atos de violência e garantir a segurança pública.

FONTE: JP AGORA

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