A greve dos profissionais da educação da rede estadual de Minas Gerais, iniciada em 11 de fevereiro, chegou a dezenas de escolas em Presidente Olegário e região. Nesta terça-feira (03/03), a coordenação do movimento informou que duas escolas de Presidente Olegário aderiram à greve, sendo que uma está totalmente parada e a outra parcialmente, já que alguns professores não aderiram à greve. Eles seguem tentando uma negociação com o Governo Estadual, uma reunião foi marcada para a próxima semana.
De acordo com os coordenadores, são 24 escolas afetadas pela paralisação. O CESEC Tancredo Neves, em Presidente Olegário; Escolas Estaduais Marcolino de Barros, Guiomar de Melo; Paulo Borges; Professor Renê; Coronel Osório; Nossa Senhora da Piedade (Lagoa Formosa);; Oscar Prado (São Gotardo) estão totalmente paralisadas. Já a Escola Estadual Padre José André Caldeira Coimbra (Presidente Olegário), E.E Juca Mandu (Santana), E.E João P. Brandão (Varjão), E.E Deiró Eunápio, E.E Paulina, E.E Normal, E.E Monsenhor Fleury, E.E Padre Almir, E.E Abner Afonso, Cesec de São Gotardo, E.E. Abílio Caixeta, E.E. Agrotécnica, E.E Adelaide Maciel, E.E. Santa Terezinha (Lagoa Grande), e Santa Terezinha estão parcialmente paralisadas.
De acordo com os profissionais, aqueles que aderiram à greve estão fazendo um movimento e visitando as instituições que ainda não estão participando. “Estamos conseguindo aumentar a quantidade de adesões ao movimento e a participação nele, não ficando de braços cruzados em casa e sim indo à luta pela educação”, disse a professora de matemática Maysa Caroline.
Entre as reivindicações da categoria, está o pagamento de todo 13° salário de 2019 (30% da classe ainda não foi contemplada com o benefício), a aplicação do mínimo de 25% dos recursos tributários do estado na educação e o pagamento do piso nacional dos professores. Além disso, os funcionários pedem isonomia de tratamento por parte do governo de Minas.
