Olegarienses questionam demora no resultado dos testes para COVID-19, mas exames dependem da FUNED; saiba mais

Olegarienses acompanham, diariamente, a divulgação dos números de casos da COVID-19 no município. No entanto, muitos se perguntam por que o resultado dos testes é tão demorado. A resposta não é tão simples, pois os exames não são feitos em Presidente Olegário, mas sim em Belo Horizonte, na Fundação Ezequiel Dias (FUNED). A instituição é a única credenciada pelo Governo de Minas para atestar se um paciente está ou não com o cornavírus. Ainda não há testes rápidos disponíveis.

A coleta do material é feita pelos técnicos da Secretaria Municipal de Saúde e, posteriormente, enviados para a FUNED. Quando este procedimento é feito, o caso entra na contagem como coletado. Depois, as amostras ganham o status de “aguardando resultado”. No entanto, o número de casos suspeitos em Minas Gerais aumenta e alonga a fila de espera para análise divulgação do resultado. Em síntese: o exame é demorado por esse móvito. Atualmente, apenas aqueles que apresentam sintomas são testados.

Segundo informações da Secretaria de Saúde, somente a FUNED pode atestar se um paciente está ou não com a COVID-19. Isso por que os sintomas da doença, ainda que sejam um pouco diferentes, podem se confundir com o de uma gripe tipo influenza, por exemplo. Daí a necessidade de um exame laboratorial, para não deixar dúvidas. Atualmente Presidente Olegário tem 08 casos suspeitos e nenhum confirmado.

“Segundo o Ministério da Saúde, o objetivo dos testes é entender o comportamento do vírus caso um paciente tenha um caso grave da doença e desenvolva pneumonia. Além disso, se uma pessoa chegar a um posto de saúde com quadro de insuficiência respiratória, por exemplo, ela será tratada para esse quadro, e não para a Covid-19. Não há tratamento específico para a doença. Alguns medicamentos em teste têm mostrado resultados positivos, mas inconclusivos – ainda é necessário que uma amostra maior da população seja testada e que todos os efeitos colaterais sejam verificados”, diz trecho de reportagem do G1 sobre o mesmo tema.

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