Militar que matou ex-esposa em 2002 em Presidente Olegário teria morrido afogado em Manaus

A história do crime que chocou Presidente Olegário em 2002, volta a ser assunto de destaque na cidade do Noroeste de Minas. O autor do assassinato que estava foragido da justiça há quase 18 anos, pode ter sido encontrado morto após se afogar em um rio, em uma comunidade rural na região de Manaus, no estado do Amazonas.

O ex-tenente do exército, Evane Gonçalves Fonseca, pode ter se afogado em um rio em Igarapé, que fica na comunidade de Nossa Senhora de Fátima, zona rural do estado. A vítima que se afogou no dia 26 de janeiro, foi identificada como sendo Pedro Henrique de Souza, 53 anos, mas pode ser o nome falso que Evane estava usando.

RELEMBRE O CRIME NO ANO DE 2002

Evane Gonçalves Fonseca foi tenente temporário do Exército Brasileiro servindo em Cristalina/GO, quando deixou a carreira militar retornou para sua cidade natal Presidente Olegário, com sua então esposa Cenir Ferreira de Freitas.

Cenir montou uma loja na cidade e Evane trabalhava em um restaurante, sendo que depois de 9 anos casados, Cenir resolveu deixar Evane, por não suportar o vício do marido que era alcoólatra. No dia 06 de abril de 2002, um sábado, durante a madrugada, ele entrou na casa da ex usando uma chave reserva, pegou um travesseiro e cobriu o rosto da mulher que dormia. Em seguida usando uma arma de fogo atirou no rosto da vítima.

Ele deixou o local e algum tempo depois ligou para uma funcionária da loja da ex-esposa avisando que ela estava morta. O atirador desapareceu e desde então estava foragido. O caso chegou a ser mostrado no programa “Linha Direta” da Rede Globo, mas mesmo assim Evane não foi localizado. Desde o dia do crime a família da vítima clamava por justiça.

Mas com o caso do afogamento, tudo indica que Pedro Henrique de Souza, que morreu no último dia 26 de janeiro, em um rio no interior de Manaus, seja mesmo Evane Gonçalves da Fonseca.

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