Maria e João, seguidos de outro nome próprio, lideram registros em cidades do Triângulo e Alto Paranaíba em 2019

Os nomes compostos lideraram a preferência de novos registros em 2019 nas principais cidades do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba, o que seguiu a mesma linha de Minas Gerais e do Brasil (veja abaixo). Maria e João, acompanhados de um complemento, foram os mais utilizados.

Os dados são do levantamento divulgado pela Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen-Brasil). Veja o resultado nas cinco cidades mais populosas da região, em Minas e no Brasil.

Triângulo e Alto Paranaíba

Em Uberlândia, Maria Julia lidera a lista, com 57 registros. Enzo Gabriel foi o mais escolhido entre os nomes de menino (50).

Em Uberaba, Maria Clara foi a preferência, com 30 meninas. Entre os meninos, se sobressaiu João Miguel, com 39.

Em Patos de Minas, Maria Cecília foi a campeã de registros, que fecharam em 12. No sexo masculino, João Pedro foi o mais registrado (19).

Em Ituiutaba, Maria Cecília também prevaleceu (11 novas). João Miguel foi mais registrado entre os meninos, com 12.

Em Araguari, Maria Eduarda (9) e Arthur Henrique (10) ficaram na “liderança”.

Minas Gerais

Maria Cecília foi o nome de menina mais registrado em 2019, e “batizou” 1308 recém-nascidos. João Miguel foi o nome de menino mais escolhido, com 1793 registros no Estado no ano passado.

Brasil

O nome mais querido do sexo feminino do país em 2019 foi Maria Eduarda, que teve 12.063 registros. Entre o sexo masculino, Enzo Gabriel ficou no topo da lista no Brasil, com 16.672 novos meninos registrados.

Caso Emberly

Em outubro, uma polêmica de registro de nome em Patos de Minas ganhou repercussão nacional. Depois de quase 40 dias sem registro, após negativa do cartório, a bebê de Robson da Silva Brito e Michele Marcolino da Silva finalmente conseguiu ser registrada.

Inicialmente, o cartório não permitiu que ela fosse registrada como Enberly, por alegar que a menina seria motivo de chacota e constrangimento. Depois, a Justiça de Patos de Minas se manifestou sobre o caso e julgou parcialmente procedente o pedido do nome desejado pelos pais.

O juiz responsável sugeriu apenas uma alteração baseada no padrão gramatical da língua portuguesa: ao invés de Enberly com “n”, o magistrado autorizou o registro de Emberly com “m”. Sendo assim, ela vai poder se chamar Emberly Emanuelly Silva Brito. Os pais concordaram.

Fonte:G1

LEIA TAMBÉM