Garoto com anemia falciforme vende picolés com a mãe em Andrequicé para bancar tratamento

A Anemia Falciforme é hereditária que acomete principalmente pessoas negras. O garotinho sonha em ser policial.

O sonho é ser um policial militar, mas com apenas quatro anos de idade, o pequeno Kleber Viktor de Oliveira tem um desafio maior pela frente. Ele precisa vencer as dores e os transtornos que a Anemia Falciforme causam. O garoto está no distrito de Andrequicé em companhia da mãe vendendo picolés para bancar o tratamento.

A Anemia Falciforme é hereditária que acomete principalmente pessoas negras. A doença é causada pela produção anormal de glóbulos vermelhos do sangue, o que deforma as hemácias. As células da membrana são alteradas e se rompem com facilidade, causando a anemia. Por conta desse rompimento, elas tornam-se parecidas com uma foice, por isso o termo falciforme.

Os portadores de Anemia Falciforme sofrem com crises de dor nos ossos e nas articulações, infecções pelo corpo e anemia. As crianças menores ainda sofrem com dores nos pés e mãos com inchaço e vermelhidão. A doença ainda não tem cura, mas existem relatos de pessoas que se livraram da Anemia Falciforme com transplante de medula.

É nessa possibilidade que agarra o pequeno Klber Viktor e a mãe Adélia de Oliveira. A mulher de 34 anos aproveita os festejos de Nossa Senhora da Abadia no distrito de Andrequicé para conseguir o dinheiro necessário para o tratamento. Adélia e o filho percorrem a localidade em meio aos devotos da padroeira vendendo picolés.

O esforço de mãe e filho tem chamado a atenção. Hoje o garoto foi visitar o posto policial instalado na localidade, reforçando ainda mais o desejo de ser policial. A esperança é de que as vendas aumentem para conseguir o dinheiro necessário.

Adélia e Kleber moram no bairro Quebec em Patos de Minas. As pessoas que puderem ajudar a salvar a vida do garoto podem contribuir com o tratamento doando qualquer quantia. O telefone de contato da mãe é o (34) 9-9170-0936.

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