Falta de respeito: Lixo continua a ser jogado na estrada que liga Presidente Olegário à região do Capim Branco

Uma cena comum nas margens da estrada que liga Presidente Olegário a região do Capim Branco e Três Barras, tem deixado motoristas, ciclistas, pedestres e defensores da natureza preocupados. Próximo ao local um lote já foi usado pela Prefeitura para descarte de lixo, mas foi desativado há anos.

Nas margens da estrada são despejados todos os tipos de lixos, entre eles garrafas de plásticos e litros de vidros vazios, roupas usadas, calçados usados, fraldas, caixetas de papelão com lixos domésticos de todas as espécies, móveis, pneus e vários outros materiais que podem ficar na natureza por até 200 anos.

Na estrada é comum ver carcaças de animais no lugar, sendo que o mau cheiro atrai cachorros e urubus, que dividem os espaços com os pedestres, ciclistas e automóveis que transitam pela estrada vicinal. De acordo com as autoridades o caso é um problema social, sendo que na maioria das vezes nenhuma pessoa ou mesmo a Polícia Ambiental flagra a ação dos indivíduos que fazem das margens da estrada depósito de lixo clandestino.

Jogar lixo urbano, sucatas e entulhos às margens das rodovias e estradas podem resultar em multas e até responsabilização criminal do autor, com enquadramento na legislação ambiental, segundo a Polícia Militar Ambiental (PMA). Além de sujar a cidade e município, quem despeja lixo ou entulho em via pública ou rural, demonstra falta de educação, é também considerada uma contravenção penal prevista no artigo 54 da Lei 9.605/98 que aplica pena de reclusão de 1 a 4 anos e multa.

E ainda, conforme o Decreto Nº 61, a pessoa que for flagrada jogando lixo nas vias públicas poderá pagar multa de até R$ 5 mil reais.

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